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quinta-feira, 25 de março de 2010

Obama em família







O que se entende por CULTURA

Há cerca de 30 anos, Herskovits e Kluckhohn recensearam 160 definições diferentes do termo cultura.

A palavra cultura designa, etimologicamente, no latim, o acto de cultivar, a actividade humana com vista à transformação e aproveitamento da natureza. É neste sentido que se diz de uma terra que está cultivada. Assim surgiram palavras como agricultura, silvicultura, apicultura ...

Cícero utilizou pela primeira vez o termo no sentido espiritual, no sentido em que também o espírito se cultiva para dar frutos.


Podemos designar a cultura como o conjunto das realizações humanas, independentemente de se tratar:

do cultivo de um campo (agricultura),
da educação de uma criança (puericultura)

ou de uma actividade puramente espiritual (cultura em sentido estrito).



Cultura opõe-se à natureza



Natureza é tudo quanto existe independentemente da acção humana (dado).
Cultura, tudo quanto se deve à acção humana (produzido) e o processo e meios dessa produção.
Assim, constituem a cultura:

objectos (monumentos, casas, instrumentos de trabalho, vestuário ... ),
práticas (o conjunto das actividades humanas) e
representações (ideias, sentimentos, desejos, aspirações, crenças).


Tudo quanto o homem faz está carregado de significações, isto é, tudo quanto rodeia o homem, tudo quanto ele faz, assume um significado, variável com o espaço e o tempo. No interior da cultura, o que o homem faz e o que pensa enquanto age são inseparáveis.

Etiquetas: Tema 2 - Valores e Cultura
A diversidade e o diálogo de culturas
No ano de 2003, em França, país onde vivem cerca de cinco milhões de muçulmanos, na sua maioria imigrantes ou descendentes de imigrantes de antigas colónias francesas, jovens muçulmanas, por meio de petições e de protestos de rua, reivindicaram o direito a usar na escola o véu islâmico que, como bem sabemos, cobre quase totalmente o rosto.
O Estado francês, que é laico e aconfessional (isto é, separado do poder e das confissões religiosas), rejeitou a pretensão, sob alegação de que admitir tal comportamento seria admitir a introdução de símbolos religiosos em escolas públicas e assim transgredir princípios consagrados constitucionalmente. Embora a polémica continuasse durante algum tempo, com movimentos de opinião a favor e movimentos contra, o que é perfeitamente natural num estado democrático, a decisão foi mantida e, tanto quanto sabemos, acatada.




1. Que tipo de direito reivindicavam as jovens muçulmanas? Que fundamento poderiam apresentar para sustentar a sua reivindicação? Achas legítimo esse fundamento? Justifica.


2. Teria o Estado francês agido correctamente? A tolerância poderia ter sido uma estratégia melhor? Justifica a resposta.


3. Poderia dizer-se que na base desta reivindicação se encontra a defesa do relativismo cultural.
3.1 Qual a principal tese do relativismo cultural?
3.2 Que objecções lhe podemos formular?


4. O interculturalismo é um meio de lidar com a diversidade cultural.
4.1 Que princípios defende?
4.2 Que requisitos devem ser preenchidos para ser possível implementar esses princípios?

John Rawls

John Rawls, o mais conhecido e celebrado filósofo político norte-americano, falecido aos 81 anos, em 2002, é tido como o principal teórico da democracia liberal dos dias de hoje. O seu grande tratado jurídio-político A Teoria da Justiça, de 1971, o alinhou entre os grandes pensadores sociais do século 20. Um legítimo sucessor de uma linhagem ideológica que origina-se em Locke. Os temas que hoje provocam polêmica, tal como o sistema de cotas para os negros nas universidades e nos cargos públicos, deriva diretamente da concepção de sociedade justa estabelecida por Rawls.



Acede ao seguinte sítio: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2003/04/13/001.htm

Lê o que aí se diz e responde:


Quais são, para este filósofo americano, os dois pressupostos que devem fundamentar uma sociedade justa?

Origem e Justificação do Poder Político: teses dos filósofos políticos da Época Moderna

Tarefa


Vais fazer uma pequena biografia dos seguintes filósofos:
Thomas Hobbes ( 1588 - 1679)
John Locke (1632 - 1704)
Jean Jacques Rousseau (1712 - 1778)



Thomas Hobbes nasceu em Malmesbury, Inglaterra, em 5 de abril 1588. Como ele mesmo alegou em sua autobiografia, "ao nascer sua mãe teria dado a luz a gêmeos: Hobbes e o medo", já que a mãe de Hobbes havia entrado em trabalho de parto prematuro com medo da Armada Espanhola (a Invencível Armada) que estava prestes a atacar a Inglaterra. Embora o tema do medo e do seu poder avassalador fossem aparecer mais tarde em suas obras, os primeiros anos de vida de Hobbes foram em grande parte livres da ansiedade. Seu pai era o vigário de Charlton e Westport, cidades próximas de Malmesbury, mas uma disputa com outro vigário, o levou a se mudar para Londres. Como resultado, aos sete anos de idade, Thomas Hobbes, ficou sob a tutela de seu tio Francisco. Hobbes fez seus primeiros estudos em Malmesbury e mais tarde em Westport, onde exibiu seus dotes intelectuais em estudos clássicos. Aos quatorze anos, em 1603, seu tio Francisco financiou os seus estudos, entrando na Magdalen Hall, Oxford, onde predominava o ensino da escolástica de inspiração aristotélica, mas a que Hobbes não demonstrou grande interesse
Estes filósofos procuram explicar a origem da sociedade politicamente organizada, sociedade civil, bem como o seu fundamento e justificação.



John Locke era considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social.
Locke rejeitava a doutrina das ideias inatas e afirmava que todas as nossas ideias tinham origem no que era percebido pelos sentidos. Escreveu o Ensaio acerca do Entendimento Humano, onde desenvolve sua teoria sobre a origem e a natureza de nossos conhecimentos.
Dedicou-se também à filosofia política. No Primeiro tratado sobre o governo civil, critica a tradição que afirmava o direito divino dos reis, declarando que a vida política é uma invenção humana, completamente independente das questões divinas. No Segundo tratado sobre o governo civil, expõe sua teoria do Estado liberal e a propriedade privada.



Jean Jacques Rousseau Filósofo suíço, natural de Genebra, não chegou a conhecer a própria mãe, que faleceu após o trabalho de parto. Era filho do relojoeiro calvinista Isaak Rousseau, cujo avô era um huguenote e tinha fugido da França. O pai de Rousseau morreu quando ele tinha 10 anos, de modo que ele teve uma juventude agitada. Ele morou em lugares diferentes e soube desde pequeno o que era ser explorado, deparando-se com a necessidade de trabalhar.
O menino Jean-Jacques aprendeu a ler e a escrever ainda muito novo, influenciado pelo pai. Mais tarde, fora aluno do Pastor Lambercier, de rígida disciplina moral e religiosa. Precisou trabalhar desde cedo e sentira o que significava ser maltratado.
Relatou, no fim de sua vida, o quanto gostava dos passeios pelos campos e bosques. Vaguear pela natureza era um grande prazer na vida do menino Rousseau.



Agora vais explicar a seguinte frase: Estes filósofos imaginaram a existência de um estado de natureza que teria antecedido o estado de sociedade civil, e explicaram a passagem de um a outro destes estados por uma espécie de contrato social.




Procura, agora, identificar as concepções centrais de cada um deles, transcrevendo uma frase-chave que as caracterize. Para isso consulta o teu manual na pág. 121


o estado da natureza é um estado de guerra de todos contra um.

Estes pensadores, ao admitirem um estado de natureza, divergem de Aristóteles. Porquê? (Pág. 120 do teu manual)

Lê o poema:

Minha aldeia é todo o mundo.
Todo o mundo me pertence.
Aqui me encontro e confundo
Com gente de todo o mundo
Que a todo o mundo pertence.

Bate o sol na minha aldeia
Com várias inclinações.
Ângulo novo, nova ideia;
Outros graus, outras razões.
Que os homens da minha aldeia
São centenas de milhões.


1. Identifica a posição assumida pelo poeta face à diversidade cultural.
1.1. Justifica.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Responde (no teu blogue) a:

Quem foi:


Jeremy Bentham?
Jeremy Bentham foi um filósofo e jurista inglês. Juntamente com John Stuart Mill e James Mill, difundiu o utilitarismo, teoria ética que responde todas as questões acerca do que fazer, do que admirar e de como viver, em termos da maximização da utilidade e da felicidade.

John Stuart Mill?
John Stuart Mill foi um filósofo e economista inglês, e um dos pensadores liberais mais influentes do século XIX. Foi um defensor do utilitarismo, a teoria ética proposta inicialmente por seu padrinho Jeremy Bentham.

Emanuel Kant?
Emanuel Kant foi um filósofo alemão, geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos seus pensadores mais influentes.

Aristóteles?
Aristóteles foi um filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande, considerado um dos maiores pensadores de todos os tempos e criador do pensamento lógico.

O que entendes por:

Consequencialismo? o consequencialismo é a perspectiva normativa segundo a quel as consequencias das nossas opções constituem o unico padrão fundamental da etica.

Utilitarismo?

Porque é que se pode dizer que o utilitarismo é uma ética consequencialista?


Distingue utilitarismo do acto de utilitarismo da norma.


Será o utilitarismo uma ética egoista?

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O Utilitarismo

O Utilitarismo

Jeremy Bentham: Vê este vídeo

John Stuart Mill: Vê este vídeo